sábado, 8 de janeiro de 2011

Limpeza dos ouvidos


Quando você leva seu cão tomar banho em um pet shop fica implícito que também devem ser feitas a higienização das orelhas, escovação dos dentes, corte da unha e esvaziamento das glândulas ad-anal. Nesta edição, vou tratar de características específicas da limpeza do ouvido. É recomendado remover os pelos da parte interna do ouvido. Mas a periodicidade deste procedimento varia de acordo com as raças, já que algumas têm função de origem se adaptar em ambientes frios e com alta freqüência aquática. O acúmulo de pelos, nestes casos, barravam a água e a neve e contribuíam com a limpeza feita pelos próprios cães com as suas tradicionais sacudidas.
Porém, com a urbanização e a domesticação dos cães, muitos animais originários destas raças, como os poodle, por exemplo, deixaram de fazer o uso desta característica genética. Assim, os pelos na parte interna do ouvido passaram a ser um problema, transformando-se em lugar propício para retenção de sujeira e cerume. Isso acontece, notadamente, quando as orelhas são do tipo pendente e não possuem qualquer grau de ereção que permite a sua limpeza apenas com o chacoalhar da cabeça. O excesso de sujeira traz incômodos. E levam os cães a se coçarem. Desta forma, eles podem ferir a lateral da cabeça com as unhas, além de causar a formação de nós nos pelos.
Para a limpeza do ouvido, o procedimento é bem simples, com a utilização de uma pinça tipo keller, algodão e pó a base de sílica, conhecido como “pó para remoção”. É preciso retirar a orelha de cima do ouvido e deixá-lo com boa visualização – a ponta da pinça deve sempre ficar a vista e o cuidado deve ser redobrado para não ferir o ouvido. Depois, com o algodão na ponta da pinça, coloca-se o pó e massageia para espalhar bem. Para a remoção dos pelos internos, novamente utilize a pinça. Em seguida, deve limpar os ouvidos com um produto específico a base de álcool com extrato de coco – eu utilizo a marca Limpinho. A limpeza deve ser feita semanalmente, mesmo que o cão não se banhe, evitando assim o acúmulo de cerume, prurido (coceira) e mau cheiro.
É isso! E boa saúde aos nossos companheiros.

Fonte: revista Cães e Cia., janeiro de 2011.

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